sexta-feira, 7 de maio de 2010

Outro dia a minha prima comentou comigo que recebeu um e-mail, falando do filme sobre o cazuza, confesso , sou fã incondicional dele, e aquilo foi ultrajante para o meu pobre coração de fanatica, eu assistir, reassistir, assistir novamente chegando a decorar as falas dos personagens, tudo bem , concordo que a vida dele foi de longe exemplo pra alguém, e que o filme da um ar de super-heroi e que as atitudes dele eram corretas por serem fieis aos seus pensamentos,  mas nã posso deixar de falar que ele levou a vida como muitos de nós deveria levar, ele colocou a leveza nela, drogas, sexo, opções sexuais divergente do que a sociedade aceita , tudo isso cercou e constituiu sua vida, mas tambem um amor imenso pela mãe, o dom de cantar, as letras sem dó nem piedade, uma alma grande, um coração gigante , um humor aspero, e uma vontade de ser livre, mais livre do que essa vida poderia proporcionar a ele , talvez livre da forma que só o pós vida poderia lhe dar. Talvez isso seja poetico demais, fanatico demais ou louco demais , mas eu sinto um pouco disso tudo , eu quero essa liberdade tambem , de não precisar seguir tendencias de moda, de não precisar ser a pessoa mais bem sucedida do mundo , de não precisar me destacar pra ser reconhcida, a vida de hoje em dia só te dá a mão se você for o que ganha mais, o que fez mestrados, doutorado ,PHD, se nada disso esta no seu curriculum isso quer dizer que você não é bom o bastante pra conviver com essa sociedade tão mesquinha, sendo assim obrigada , prefiro a minha liberdade a lá cazuza do que corromper meu coração e meu fígado.

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